
ANAIS do Congresso Brasileiro de Psicoterapias Corporais, são coletâneas de textos enviados pelos autores que apresentaram seus trabalhos nos Congressos organizados anualmente pelo Centro Reichiano. O texto é de inteira responsabilidade de cada profissional e não expressa necessariamente a opinião dos diretores do Centro Reichiano.
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Veja abaixo as edições de todos os anos
MANDALAS: EXPLORANDO A EXPRESSÃO E O AUTOCONHECIMENTO ATRAVÉS DA ARTE E DA PSICOLOGIA
Autor(es): Amanda Martins Monteiro Hamada e José Henrique Volpi
RESUMO: Mandalas são representações simbólicas geralmente construídas a partir de formas circulares e elementos geométricos, têm sido amplamente utilizados como instrumento em contextos psicológicos e arteterapêuticos. Com raízes em diversas culturas e tradições, seu uso na contemporaneidade se destaca como ferramenta de autoconhecimento, integração emocional e expressão. Na psicologia, especialmente na abordagem junguiana, a mandala é compreendida como uma representação do self, o centro unificador da psique, a expressão da personalidade do indivíduo, sendo capaz de revelar conteúdos inconscientes e conscientes. No campo da arteterapia, a criação de mandalas possibilita a exteriorização das emoções, dos sentimentos e estados internos, favorecendo processos de autorregulação emocional e reflexão pessoal. Sua estrutura circular oferece uma segurança simbólica para o mergulho interior, e suas formas vão de encontro ao objetivo de cada um. Dessa forma, o mandala não apenas expressa o que há dentro do indivíduo, mas também organiza, integra e transforma sua experiência pessoal. O presente trabalho, visa refletir sobre o valor terapêutico dos mandalas, articulando fundamentos teóricos da psicologia analítica com práticas expressivas da arteterapia, a fim de compreender como esse recurso pode contribuir significativamente para processos de escuta interna, ressignificação e desenvolvimento.
Palavras-chave: Arteterapia. Autoconhecimento. Emoções. Inconsciente. Mandalas. Psicologia. Terapia corporal.
VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTIL E SUAS MARCAS: UMA ABORDAGEM DA PSICOTRAUMATOLOGIA FORENSE
Autor(es): Carlos Aznar-Blefari, Bruna Leonee Mariana de Campos Rosa
RESUMO:
A violência sexual infantil (VSI) constitui uma grave violação dos direitos humanos, com impactos psicobiológicos e sociais que perduram ao longo da vida. Este artigo de revisão narrativa, fundamentado na Psicotraumatologia Forense, analisa evidências científicas sobre os efeitos da VSI no desenvolvimento emocional, cerebral e epigenético de crianças e adolescentes. A exposição precoce ao trauma está associada a maior risco para transtornos mentais, alterações neurobiológicas e disfunções do eixo HPA, frequentemente mediadas pela hipermetilação do gene NR3C1. Também são discutidos fatores de risco e proteção, como o papel da família, da escolarização e das redes de apoio na promoção da resiliência. O texto ressalta ainda a importância da notificação compulsória, da escuta qualificada e das intervenções clínicas baseadas em evidências para a reparação dos danos e a interrupção do ciclo de violência.
Palavras-chave: Psicoterapia. Resiliência Psicológica. Saúde Mental. Violência Sexual Infantil.
O IMPACTO DAS MEMÓRIAS INTRAUTERINAS NA FORMAÇÃO DO CARÁTER: OBSERVAÇÕES CLÍNICAS
Autor(es): Carmem Lúcia Tavares e César Felipe da Silva Oliveira
RESUMO:
A nossa história de vida começa antes mesmo do momento da nossa concepção. Sendo um dos momentos capitais a ligação entre gestante e criança ainda no ventre. Por isso é importante cuidar da saúde materna de forma integral: corpo, mente e energia. Este trabalho apresenta relatos de experiências clínicas a respeito da influência do estresse e da depressão gestacional na formação do caráter da criança, utilizando-se de articulações teóricas com as fases de desenvolvimento ocular e oral. A partir da análise dos relatos da experiência de gestar uma vida intrauterina e das observações clínicas sobre as características emocionais e corporais de crianças, se deduz padrões compatíveis com estruturas caracterológicas esquizoides e orais. Essas observações e articulações reforçam a importância do cuidado com a saúde mental da pessoa gestante desde a preconcepção, contribuindo para a prevenção da saúde psíquica e física infantil.
Palavras-chave: Couraças. Crianças. Depressão. Estresse. Gestantes.
O IMPACTO DAS MEMÓRIAS INTRAUTERINAS NA FORMAÇÃO DO CARÁTER: OBSERVAÇÕES CLÍNICAS
Autor(es): Carmem Lúcia Tavares e César Felipe da Silva Oliveira
RESUMO:
A nossa história de vida começa antes mesmo do momento da nossa concepção. Sendo um dos momentos capitais a ligação entre gestante e criança ainda no ventre. Por isso é importante cuidar da saúde materna de forma integral: corpo, mente e energia. Este trabalho apresenta relatos de experiências clínicas a respeito da influência do estresse e da depressão gestacional na formação do caráter da criança, utilizando-se de articulações teóricas com as fases de desenvolvimento ocular e oral. A partir da análise dos relatos da experiência de gestar uma vida intrauterina e das observações clínicas sobre as características emocionais e corporais de crianças, se deduz padrões compatíveis com estruturas caracterológicas esquizoides e orais. Essas observações e articulações reforçam a importância do cuidado com a saúde mental da pessoa gestante desde a preconcepção, contribuindo para a prevenção da saúde psíquica e física infantil.
Palavras-chave: Couraças. Crianças. Depressão. Estresse. Gestantes.
LIBERTANDO-SE DAS AMARRAS INVISÍVEIS: COMO A RESISTÊNCIA DE CARÁTER BLOQUEIA SUA VIDA E COMO SUPERÁ-LA
Autor(es): Cristiane Zanette de Camargo
RESUMO:
O presente artigo aborda o conceito de resistência de caráter, central na obra de Wilhelm Reich, referente às defesas psíquicas estruturadas ao longo do desenvolvimento do indivíduo voltadas para evitar experiências dolorosas. Por meio de exercícios corporais lúdicos, propõe-se identificar como essas resistências se manifestam tanto no corpo quanto na mente, favorecendo o reconhecimento de traços neuróticos individuais a partir da abordagem da Análise Bioenergética, ampliando a consciência corporal e emocional dos participantes.
Palavras-chave: Análise bioenergética. Consciência corporal. Couraça muscular.